Foto: Betto Jr. / Secom PMS
Patrice Talon chegará à capital baiana no dia 25 de maio, logo após cumprir agenda oficial em Brasília entre os dias 22 e 24
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, recebeu no Palácio Thomé de Souza nesta quinta-feira (2) uma comitiva de representantes do Benim para organizar a visita do presidente do país do Oeste africano à cidade. Patrice Talon chegará à capital baiana no dia 25 de maio, logo após cumprir agenda oficial em Brasília entre os dias 22 e 24.
“Salvador fica muito feliz em receber o presidente do Benim, Patrice Talon. Nossos povos têm uma irmandade histórica, em função dos milhares de beninenses que vieram para cá escravizados no passado, pessoas que deixaram aqui um riquíssimo patrimônio cultural. Graças a essa herança, somos hoje a cidade mais negra fora da África, a Salvador Capital Afro. Vamos aproveitar para mostrar a ele todo o trabalho que estamos fazendo neste sentido”, disse Bruno Reis.
Patrice Talon ficará em Salvador entre os dias 25 e 27 de maio, onde visitará a Casa do Benim, museu administrado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), com o objetivo de preservar essa relação histórica. O presidente também visitará outros espaços culturais da cidade e receberá títulos e honrarias na Câmara Municipal de Salvador (CMS).
Participaram da reunião o presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz, o embaixador do Benim no Brasil, Boniface Vignon, o cônsul-honorário do Benim em Salvador, Marcelo Sacramento, e outras autoridades do país africano. “O presidente Patrice Talon não poderia deixar de vir à Bahia. A intenção é, cada dia mais, estreitar as relações históricas. É essencial para o Benim que essa relação com o Brasil sempre passe pela Bahia”, disse Sacramento.
“Salvador é a referência mais negra fora da África para o povo africano, principalmente para o povo Jeje, que é o povo beninense. Porque, assim como aqui ficou marcada a cultura Jeje, com uma influência fortíssima, lá também existe uma influência soteropolitana, levada pelos retornados, que são chamados de ‘agudás’. Eles levaram daqui os hábitos baianos para o Benim, então lá se tem como referência Salvador, e isso precisa ser resgatado”, completou Marcelo Sacramento.
Com informações de Bahia.ba