Juiz argentino decreta caça a brasileiros foragidos: 61 envolvidos nos atos de 8 de janeiro são alvo, e dois já caíram!
Redação 
Foto: Sergio Lima/Poder360
O cerco se fecha! O juiz federal argentino Daniel Rafecas emitiu mandados de prisão contra 61 brasileiros condenados por participarem dos ataques aos Três Poderes no fatídico 8 de janeiro de 2023. Nesta sexta-feira (15), dois desses foragidos já foram capturados pela polícia da província de Buenos Aires, em ações que expõem a cooperação entre Argentina e Brasil para combater os atos considerados antidemocráticos.
Quem são os capturados?
A primeira prisão foi a de Joelton Gusmão de Oliveira, de 47 anos, detido na quinta-feira (14) em La Plata. Condenado no Brasil a 17 anos de prisão, ele foi flagrado durante uma patrulha policial após apresentar um comportamento suspeito. Identificado e com a ordem de captura confirmada, Joelton foi preso pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e associação criminosa armada.
Mas a história não termina aí. A filha de Joelton, Agnes Gusmão, trouxe à tona outra versão do caso, alegando que ele estava na Argentina como solicitante de asilo e que teria sido detido ao tentar renovar sua residência provisória. Segundo ela, isso desmente a versão oficial de que ele teria sido capturado durante uma patrulha.
Cooperação internacional em ação
A decisão de Rafecas veio após o Supremo Tribunal Federal brasileiro enviar 63 pedidos de extradição à Argentina. Esses pedidos foram articulados pelo ministro Alexandre de Moraes, que supervisiona os processos relacionados aos ataques de 8 de janeiro.
O episódio de Joelton reflete a situação de muitos brasileiros que buscaram refúgio no exterior após os acontecimentos. Só em 2023, 181 solicitações de refúgio foram registradas na Argentina, embora apenas três novos pedidos tenham sido formalizados em 2024.
E agora?
O caso expõe a tensão entre o direito ao refúgio e a justiça. A ação de Rafecas indica que outros condenados podem enfrentar destino semelhante, à medida que Brasil e Argentina intensificam a troca de informações e a repressão a atos que ferem a democracia.
Com informações de Hora Brasília.
Conteúdo produzido com auxílio de IA.
