Foto: Montagem / Divulgação / Thuane Maria/GOVBA
A aprovação do Projeto de Lei 25.532/2024 pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) nesta terça-feira (26) foi marcada por discursos acalorados e críticas contundentes. Com a unanimidade dos votos, foi criada a Bahia Filmes, a primeira estatal do audiovisual no Brasil. O governo celebra o feito como um avanço para o setor cultural e econômico do estado, mas nem todos veem a iniciativa com bons olhos.
O Professor Gervazio, figura conhecida no movimento conservador baiano, não poupou palavras contra o projeto. Para ele, a Bahia Filmes será mais um “cabide de emprego” e um canal para produções culturais voltadas para a “lacração” e a “cultura woke”.
“A criação da Bahia Filmes é uma aberração política. Provavelmente o que veremos na prática serão produções culturais recheadas de lacração e cultura woke. O dinheiro do contribuinte será destinado para produções que o cidadão de bem, nem de graça, vai querer consumir,” declarou o professor.
Pioneirismo ou desperdício de dinheiro público?
Enquanto o governo enaltece o pioneirismo do projeto, que promete atrair recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e estimular novos negócios na área, as críticas apontam para outra direção.
Segundo o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, a Bahia Filmes será um marco no fortalecimento da identidade cultural do estado. “A Bahia Filmes representa o pioneirismo da Bahia em investir no audiovisual, um dos setores mais relevantes da economia criativa. Este foi um compromisso firmado pelo Governo da Bahia, a partir de escuta da demanda histórica da sociedade civil,” afirmou Monteiro.
Ele destacou ainda que a empresa será fundamental para fomentar a indústria local de cinema, distribuir produções em diversas plataformas e atrair filmagens externas, transformando a Bahia em um polo audiovisual reconhecido.
“A empresa vai potencializar a indústria do cinema e vídeo que tanto contribui para sedimentar e dar visibilidade à nossa riqueza histórica e cultural,” concluiu Monteiro.
“Desgoverno não garante a segurança, mas quer fazer cinema”, critica professor
O Professor Gervazio também disparou críticas ao governador Jerônimo Rodrigues, afirmando que a gestão estadual não tem competência para conduzir a nova estatal:
“O incompetente do desgovernador Jerônimo Rodrigues foi incapaz de tomar conta da educação enquanto era secretário. Agora, no governo, é incapaz de dar conta da segurança pública, mas acha que vai administrar uma empresa? Não sabe fazer um feijão com arroz e quer montar um restaurante?” questionou.
O professor concluiu afirmando que a Bahia Filmes será mais uma estatal deficitária que “sangrará os cofres públicos” e jogará fora o dinheiro do contribuinte.
“Essa será mais uma estatal que dará prejuízo e produzirá algo que ninguém quer”, concluiu Professor Gervazio
Agora, o projeto segue para sanção do governador Jerônimo Rodrigues.
Com informações de Bahia.ba
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