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No dia 7 de outubro, a Câmara Municipal de Lauro de Freitas realizou a Audiência Pública sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro de 2024. Essa audiência tem como objetivo discutir e apresentar à população os detalhes do orçamento municipal, estimando as receitas e despesas fixas para o próximo ano.
No entanto, mesmo após o fim da pandemia, a participação presencial da população não foi estimulada. O processo republicado e democrático exige que os cidadãos tenham a possibilidade de se envolverem diretamente nas discussões que afetam o futuro da cidade, sejam estimulados a participarem e tenham voz ativa nas definições e decisões importantes sobre o município. Entretanto, as entidades da sociedade civil, autoridades, cidadãos e demais interessados foram convidados a participarem apenas virtualmente, através da plataforma ZOOM ou pelo Canal do Youtube da Câmara Municipal de Lauro de Freitas.
Essa decisão gerou críticas por parte do advogado e líder político Gustavo Ferraz, que destacou a importância de envolver a população nessas discussões cruciais para o desenvolvimento do município. Segundo ele, é fundamental que as famílias, as pessoas e os eleitores tenham voz ativa quando se trata do futuro da cidade de Lauro de Freitas.
“Mais um absurdo em Lauro de Freitas. A população não participa das discussões da cidade. É preciso envolver o povo quando o assunto é o futuro de Lauro de Freitas. Mais uma vez, o povo fica de fora!!! Chega, tá na hora de mudar”, afirmou Gustavo Ferraz.
A ausência da participação presencial da população levanta questionamentos sobre a transparência e a democratização do processo decisório. Afinal, é através do envolvimento ativo da comunidade que se pode garantir que os interesses e necessidades dos cidadãos sejam considerados na definição das prioridades orçamentárias.
Diante disso, é fundamental que a Câmara Municipal de Lauro de Freitas reavalie suas práticas e busque alternativas para garantir uma participação mais ampla e inclusiva da população nas discussões sobre o orçamento municipal. Afinal, a construção de uma cidade melhor requer a voz e a contribuição de todos os seus habitantes.