Free Press, financiado por George Soros, está sendo investigado por planejar fortes ações de censura online antes das eleições presidenciais de novembro dos EUA.
De acordo com as investigações do grupo Media Research Center – MRC, o Free Press está buscando incorporar pressão global para impulsionar as operações de censura das gigantes da tecnologia donas das principais redes sociais antes das próximas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
O grupo Free Press, que não deve ser confundido com o jornal The Free Press, de Bari Weiss, descreve-se como uma organização que monitora de perto as decisões que moldam o cenário midiático e alerta quando os direitos das pessoas de se conectar e se comunicar estão em risco. No entanto, uma investigação do MRC revelou que Soros doou mais de US$ 80 milhões (próximo de R$ 425 milhões) para grupos afiliados que pedem por “censura” nas redes sociais antes do início das eleições americanas de novembro.
“Um dos homens mais ricos do mundo está usando sua vasta riqueza e poder para silenciar americanos comuns antes das eleições de 2024. Em um momento em que defender a liberdade de expressão é fundamental, os esquerdistas estão tentando ao máximo silenciar as vozes da metade da América, especialmente daqueles que discordam da agenda radical promovida por Biden, Soros e a maioria dos executivos de Big Tech”, destacou o vice-presidente da MRC Free Speech America, Dan Schneider, ao jornal Fox News Digital.
Segundo o editor associado do MRC, Joseph Vazquez, o grupo de mídia financiado por Soros está liderando uma nova tentativa de restringir a liberdade de expressão nas redes sociais. No mês passado, o Free Press se gabou de uma carta chamando executivos de várias empresas de tecnologia, como Discord, Google, Instagram, Meta, Pinterest, Reddit, Rumble, Snap, TikTok, Twitch, X/Twitter e YouTube, a manterem as plataformas online “seguras e saudáveis” em 2024 por meio de seis “intervenções” específicas. A carta, assinada por “200 organizações da sociedade civil, pesquisadores e jornalistas”, segundo o Free Press, foi objeto de crítica pelo MRC, que descobriu que “pelo menos 45 dos signatários receberam dinheiro de Soros no valor de impressionantes US$ 80.757.329 entre 2016 e 2022”.
“A ação tentou justificar que foi escrita com o objetivo de reduzir ‘danos do mundo real’ e ‘o aumento do extremismo e das tentativas violentas de derrubar governos democráticos’. No entanto, parece que seu verdadeiro propósito é pressionar as empresas de Big Tech [donas das principais redes e plataformas digitais] a silenciar o discurso que a esquerda despreza, enquanto 60 países ao redor do mundo se preparam para suas eleições neste ano de 2024”, destacou Vazquez.
A carta pediu às empresas de tecnologia que restabelecessem “políticas de integridade eleitoral”, “aplicassem rapidamente regras contra mentiras eleitorais e discurso de ódio na publicidade política”, “exigissem limites de divulgação de conteúdo político gerado por IA [inteligência artificial]”, “aumentassem a limitação para reduzir a visibilidade e a distribuição fácil de conteúdo relacionado a eleições que foi sinalizado e está aguardando revisão”, “aplicassem aos influenciadores, figuras públicas e contas de candidatos políticos os mesmos padrões de moderação e aplicação que a todos os outros” e “melhorassem a transparência e permitissem a supervisão da sociedade civil sobre as práticas de aplicação compartilhando regularmente relatórios de engajamento e aplicação”.
O MRC destacou que o “empurrão explícito para controles de discurso é especialmente perturbador à luz da visão declarada de um dos fundadores do Free Press”, observando que o seu co-fundador, Robert W. McChesney, escreveu em 2000: “Nosso trabalho é tornar a reforma da mídia parte de nossa luta mais ampla pela democracia, justiça social e, ousamos dizer, socialismo”.
A investigação do MRC revelou quem assinou a carta e como eles recebem apoio financeiro. Segundo Vazquez, “o signatário que recebeu mais financiamento de Soros no cálculo do MRC foi nada menos que a obcecada com mudanças climáticas Global Witness, que já está registrada pressionando Facebook e TikTok para aumentar as operações de censura nas redes antes das eleições intermediárias de 2022”. Além disso, o Institute for Strategic Dialogue, outro signatário, recebeu mais de US$ 3 milhões de Soros entre 2017 e 2022.
“O fato de o Free Press liderar esta ação de George Soros deve preocupar todos os americanos”. “A obsessão do Free Press com a censura e o controle da Internet não pode ser exagerada”, concluiu Vazquez.
Com informações da Revista Exílio