Foto: Ascom/PL Bahia
O presidente do PL na Bahia, João Roma, criticou o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), por culpar o Congresso Nacional pelo corte de R$ 13 milhões de recursos para a Universidade Federal da Bahia (Ufba). Para o ex-ministro da Cidadania, o petista agiu de forma desleal ao querer transferir uma responsabilidade que é do governo federal.
“É uma deslealdade dele com os parceiros que tem, que compõem o Congresso Nacional. O Congresso Nacional tem que ser respeitado. Precisamos fortalecer as nossas instituições, pois ali está o símbolo dos nossos representantes”, declarou Roma, na noite de segunda-feira (4), em entrevista à Rádio Sociedade da Bahia.
Para ele, entretanto, que a fala de Rui Costa não foi para ele uma surpresa. “Não me causa espanto, porque a gente sabe qual é a postura dele e de algumas figuras. Mas é bem diferente do que ocorreu lá atrás, quando houve um corte menor inclusive que esse, ocorrido durante o governo Bolsonaro. Tinha toda sorte de manifestação, parecia que o mundo iria se acabar. Nesse momento, não se faz nada e transfere-se a responsabilidade para o outro”, comparou o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro.
Roma questionou o porquê de o governo Lula não chamar para si a responsabilidade. “O governo é um dos principais integrantes na formulação dessa política orçamentária. Agora, liberar R$ 20 bilhões em uma reunião com Lula bem regada eles souberam fazer imediatamente. Por que não resolve o problema da Universidade Federal, que eles colocam como bandeira deles? Causa espécie o silêncio dos integrantes da Universidade Federal”, afirmou João Roma, que diz desejar uma universidade forte.
O presidente estadual do PL continuou a comparar as posturas das gestões Lula e Bolsonaro. “Nós lutamos e buscamos soluções para minimizar aquela questão do corte. Mas, nesse governo, o que se vê é a tentativa de transferir a responsabilidade e não tomar as providências. Nenhuma gritaria? Nenhum movimento se levanta para falar disso? Lula não tem culpa nessa questão? É ele quem dirige o país. ou não é?”, indagou.